Com a queda no consumo de tabaco no mundo todo, uma figura mais “tecnológica” passou a rondar eventos, shows, festas e pequenas reuniões também: o cigarro eletrônico. Ele está por toda parte nas mãos (e nas bocas) principalmente dos mais jovens que acreditam que não faz tão mal quanto os cigarros comuns, além de não ter o gosto ruim e não deixar cheiro, o que passa a impressão de que é “do bem”.
Mas por que então o cigarro eletrônico faz tão mal (ou mais) quanto o de nicotina? De acordo com Dr. Silvio Gioppato, médico cardiologista do HC da Unicamp e do Hospital Santa Tereza, em Campinas. Ele não é nada inofensivo, pelo contrário, é vilão. “Nós temos uma das melhores campanhas do mundo anti-tabaco, mas hoje temos um novo risco que são os cigarros eletrônicos, chamados “vapes “, que tem carga de nicotina e capacidade de viciar e gerar dependência ainda maior, além de outras substâncias totalmente nocivas ao nosso organismo”, explica o cardiologista.
A mistura de energético, que tem alto teor de cafeína, em conjunto com bebida alcóolica, substâncias ilícitas e cigarro é outro fator preocupante para o médico no que diz respeito a infarto. Segundo ele, pessoas mais jovens estão infartando mais cedo devido a essas misturas perigosas, e o cigarro eletrônico está entre elas. “As pessoas precisam entender de uma vez por todas que não adianta trocar o cigarro convencional pelo vape porque a troca estará sendo ainda mais perigosa e os riscos de morte mais eminentes, principalmente por doenças cardiovasculares e pulmonares, fora o câncer. É preciso uma campanha ampla e urgente de conscientização agora para os eletrônicos também”, alerta o cardiologista.
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